Jesus em um de seus ensinamentos fala sobre uma palavra-chave que deve estar em todos os nossos relacionamentos. Esta palavra é “amor”. Ele disse: Ame a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Mas ele também fala sobre a qualidade desse amor: um amor com “força” (Mateus 22.36-39).
Neste ensinamento maravilhoso e tão pouco praticado, temos um revelações profundas que envolvem três sujeitos: Deus, nós e o outro.
Quem não se ama, não pode amar o outro. Quem não ama a Deus não ama nem a si mesmo nem ao outro. Quem não ama... tem uma vida inútil, fraca, sem propósitos.
Jesus quer nos ensinar a amar e como essa atitude nos ensina a organizar a nossa própria vida e a dar prioridade àqueles que devem ser alvo do nosso amor: Deus, nós e os outros.
Mas em nossos dias, estamos exatamente vendo o amor de muitos se esfriando e tornando cada um de nós insensíveis ao outro, quanto a nós mesmos egocêntricos e no relacionamento com Deus superficiais e interesseiros. Paulo fala sobre isso ao alertar Timóteo de que estes dias chegariam. Não sei se estamos em sua plenitude, mas já podemos sentir seus efeitos negativos.
Acabamos, por diversas influências seculares, sendo estimulados a amar coisas, e a depender delas para sermos “felizes”. O que nos leva à compulsão de cada vez mais “precisar” desse tipo de “alívio para que nossa alma fique saciada”. Mas ela não fica, porque só Deus pode fazer isso.
Amar é uma arte. Não uma arte como conhecemos o termo. É uma arte no sentido de “criação” divina.
O amor transforma todas as coisas! Cria novas possibilidades.
O apóstolo Paulo ensina, de forma simples e ao mesmo tempo profunda, muito fácil de entender, a arte do amor.
Devemos ser pessoas influenciadas sim, mas pelo ensinamento de Jesus, especialmente sobre o amor, que é a base de tudo. Porque se não tivermos amor – para viver, para sentir, para compartilhar –, seremos apenas pessoas barulhentas, duras e ocas como um sino (1 Coríntios 13.1).
Em meu livro “A equação do amor”, eu explico o papel fundamental de Deus em nossa formação como “personas”.
Enquanto no campo da ciência entendemos que a mente funciona de modo analítico e reativo, a Palavra de Deus nos mostra que ela deve operar de forma renovada e ousada, ou seja, devemos assumir a mente de Cristo. O mesmo Cristo que nos ensina sobre o amor.
Você precisa assumir sua posição como filho de Deus (Jo 1.12). Assuma e se tornará apto a amar como Jesus nos ensinou – da forma que verdadeiramente importa.
Não se esqueça nunca de que o Pai ama você!
Por Darci Lourenção, psicóloga, pastora, coaching, escritora e conferencista. Foi Deã e Professora de Aconselhamento Cristão. Autora dos livros “Na intimidade há cura”, “A equação do amor” e “Viva sem compulsão”.
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Fonte: https://www.guiame.com.br/colunistas/darci-lourencao/arte-de-amar.html